A Polícia Civil de Rondônia já perdeu inúmeros policiais que tombaram mortos pelas mãos de bandidos. Um deles foi o delegado de Espigão do Oeste, Mauro dos Santos, em 1986. Hoje Mauro dos Santos é nome de uma rua, no bairro Agenor de Carvalho. Quando eu era vereador fiz-lhe essa homenagem.
O delegado José Carlos Dias foi assassinado em Jaru, em agosto de 1999. Os matadores, Edinor Afonso de Medeiros da Silva e Ademir Ribeiro de Carvalho morreram, dias depois, em confronto com policiais. Eles resistiram à prisão.
O delegado Sidney do Rego Maio é outro que partiu. Ele morreu em consequência de parada cardíaca, deixando seu nome escrito nos anais da história da Polícia.
EDGAR BRASIL
O delegado Edgard Brasil é outro antigo. Ele e Mayo foram pioneiros.
Recordamos ainda que na época da febre do ouro do Madeira, o agente policial Flávio dos Santos foi assassinado na localidade de Embauba. Flávio era filho do pioneiro comissário Jacó.
Policial Civil é morto e PM baleado em confronto
O policial civil Nei Robson Moreira, de 46 anos, foi morto com dois tiros e o PM Ivo Sebastião Mendes baleado de raspão na cabeça quando eles cercavam o local onde estava escondido o assaltante Cleiton Pereira dos Santos, de 23 anos, natural de Guaratinga (BA). O confronto aconteceu por volta das 6h da manhã de 23 de janeiro de 2005, um domingo, no bairro União, no município de Candeias do Jamari, a 20 km da Capital.
Segundo o secretário da Segurança, deputado Paulo Moraes, os policiais estavam investigando o assalto praticado por três ladrões na casa da doméstica Milena Araújo da Silva, na rua JK, nº 424, no bairro União, por volta das 20h da sexta-feira. Na ocasião, os bandidos levaram um ventilador e dois bonés.
Após o registro da ocorrência, o policial Nei, que chefiava o Sevic, Serviço de Investigações e Capturas, juntamente com os PMs Mendes e Dorneles, saíram na caçada aos ladrões, conseguindo localizar e prender Marcelo Dias, de 19 anos, e o primo dele, Rodrigo Dias da Silva, de 20. A prisão foi efetuada na rua Gonçalves Dias, 1.048, no bairro União.
Conduzidos à Delegacia de Polícia, os suspeitos delataram Cleiton como o terceiro membro do bando. Com isso os policiais retornaram ao local para fazer sua captura. Depois de buscas na casa, os policiais dirigiram-se aos fundos. já na rua Rio Branco, ao lado da casa 1.003, aconteceu o confronto.
Ao perceber o cerco feito pelos policiais, Cleiton escondeu-se em um matagal, ficando deitado no chão. Ao ser descoberto, ele atirou várias vezes. O policial civil Nei foi alvejado na cabeça e morreu embaixo de uma árvore. O PM Mendes, que estava nas proximidades, foi alvejado de raspão na cabeça. Mesmo assim perdeu muito sangue e foi socorrido ao Hospital Central pelos patrulheiros rodoviários Dantas e Augusto Fernandes.
Com a chegada de reforços, a caçada ao delinqüente foi intensificada, sendo apurado que ele havia levado a pistola e a metralhadora que o policial usava nas buscas. Pouco depois, a metralhadora foi encontrada jogada no chão, nos fundos de uma fazenda, a menos de 1 km do local. Não demorou muito, o suspeito foi visto quando cruzava uma fazenda, no km 34, no sentido de Ariquemes.
O corpo do policial Nei ficou no local até a conclusão da perícia. Depois foi removido no rabecão para o IML.
OUTRAS PRISÕES
Com as diligências desencadeadas, os policiais descobriram que o assassino era foragido de Ariquemes. Eles então prenderam a mãe de Marcelo, Leuzeni Rodrigues Dias, de 42 anos, acusada de favorecimento real, por ela ter acobertado em sua casa um elemento procurado pela Justiça.
Os policiais ainda prenderam um elemento identificado como Marcelo de Almeida Pereira, de 23 anos, quando ele adentrava o local em que os criminosos estavam escondidos. Ele alegou que apenas passava pelo local e ao sentir dor de barriga resolveu procurar um banheiro. Como a parta da casa estava aberta, ele adentrou a casa dando de cara com os policiais que se encontravam no local. Ele foi levado para prestar depoimento na delegacia.
PASSADO
De acordo com o delegado Morio Ikegawa, o Departamento de Inteligência da Polícia Civil apurou que Cleiton é acusado de assaltos em Ariquemes e estava foragido da Justiça. Sua última prisão foi executada no dia 8 de março de 2004, por policiais da 1ª Delegacia de Ariquemes.
Ainda segundo o delegado Morio, o acusado chegou de táxi a Candeias do Jamari, na tarde da sexta-feira, encontrando-se com Marcelo e o primo Rodrigo. Em seguida, reunidos na casa de Leuzeni passaram a ingerir bebida alcoólica misturada com entorpecente. O assalto à casa da doméstica foi praticado em seguida. Eles queriam dinheiro para comprar mais bebida e droga.
Sinsepol emite nota sobre morte de associado
O Sinsepol, Sindicato dos Policiais Civis de Rondônia, também lamentou o episódio ocorrido em Candeias do Jamari quando o policial civil Nei Robson Moreira foi morto durante confronto com bandidos
Em nota encaminhada à imprensa, o presidente do Sinsepol, Cícero Evangelista Moreira, afirma que "a morte de Nei deixa toda a classe policial enlutada, por se tratar de um profissional com 15 anos de serviços prestado à segurança pública do Estado e que tombou no estrito cumprimento do dever".
Ainda segundo Cícero, o Sinsepol apóia todas as ações que foram desencadeadas pelo secretário da Segurança, deputado Paulo Moraes, para capturar o autor de tão lamentável ato, ao tempo em que presta sua solidariedade aos familiares.
Ontem, por telefone, o secretário-geral do Sinsepol, Juscelino Amaral, informou que a diretoria do sindicato tomou todas as providências no que se refere ao funeral e ao custeio da viagem da família do policial que se encontrava no Acre.
Policial morto em acidente é sepultado
O corpo do policial civil Lúcio Marcelo Pontes Moreira, de 32 anos, foi sepultado no dia 28 de janeiro de 2005 no Cemitério dos Inocentes, em Porto Velho. Lotado no COP, O policial morreu ao cair da carroceria de uma viatura quando uma equipe perseguia o assaltante Cleiton Pereira dos Santos, que havia matado, no domingo, o policial Nei Robson, chefe do Sevic de Candeias do Jamari.
O cortejo fúnebre saiu do prédio da Secretaria da Segurança, às 15h, após a celebração da missa de corpo presente, acompanhado de viaturas das forças policiais e de carros de amigos e familiares.
O secretário Paulo Moraes acompanhou o funeral e lamentou o acidente. "Nós policiais fomos preparados para atuar em operações de alto risco, mas infelizmente não estamos preparados para golpes fatais como esses dois que tiraram a vida de dois companheiros, o Nei e o Lúcio Marcelo", afirmou Paulo Moraes, emocionado.
Representantes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além de presidentes de sindicatos e associações de agentes, escrivães, delegados, datiloscopistas e peritos criminais, participaram do velório realizado no auditório da Secretaria da Segurança, na avenida Imigrantes esquina com a Avenida Jorge Teixeira.
O acidente que matou o policial aconteceu na linha Triunfo, a 5 km da BR-364. Lúcio Marcelo era o policial destacado para fazer a cobertura do grupo, em caso de uma ação de emergência. Ele trabalhava no COP, o Comando de Operações Especiais da Polícia Civil, subordinado diretamente ao secretário da Segurança. Alguns familiares que residem fora de Rondônia chegaram na hora do enterro. O gastos com o funeral e as passagens para trazer familiares do policial foram pagos pelo Sinsepol, o Sindicato dos Policiais Civil, informou o secretário-geral da entidade, Juscelino Amaral, a pedido do secretário Paulo Moraes.
Delegado, mulher e filha morrem em acidente
O delegado Alberto Jaquier, de 48 anos, que chefiava a Divisão de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio, órgão da Polícia Civil de Rondônia, morreu em acidente automobilístico, por volta da 13h20 do dia 2 de fevereiro de 2005. O acidente aconteceu na BR-163, entre Anhanduí e Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul. No acidente morreram também a mulher dele, a médica-legista Maria Odete Parro Jaquier, de 48 anos, que trabalhava no IML de Porto Velho, e a filha do casal, Natália Parro Jaquier, de 12 anos.
Segundo informações, o carro de Jaquier chocou-se com uma Scania, de Sinop, Mato Grosso. O acidente aconteceu a 63 quilômetros de Campo Grande. A carreta Scania Modelo 113, de placas NBD 3797, era conduzida por Sabrino Perin, e transitava na BR-163 no sentido Campo Grande – Nova Alvorada do Sul. O motorista da carreta não teve ferimentos graves.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a carreta estava carregada com 24 toneladas de raspas de couro, que seriam levadas para Maringá (PR). No lado contrário, trafegava o veículo Gol dirigido pelo delegado Jaquier, que estava com a esposa, Maria Odete e a filha Natália. O motorista da carreta, Sabino Perin, disse à PRF que não teve tempo de desviar do veículo.
Jaquier voltava de férias de Marília (SP) com a esposa e uma filha no Gol de placa NPC-4400. Os três faleceram na hora, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O tráfego ficou paralisado para a retirada dos corpos e do carro Gol e da carreta, que ficaram no meio da pista. O acidente provocou congestionamento de cinco quilômetros em cada lado da BR-163.
SECRETÁRIO
O secretário da Segurança, deputado Paulo Moraes, foi informado do acidente que matou o delegado Alberto Jaquier, pelo diretor interino da Polícia Civil, delegado Morio Ikegawa, pouco depois do fato e lamentou o resultado trágico. “Jaquier e a mulher eram excelentes profissionais, cada um na sua área, e a filha, era uma menina querida por todos nós”, disse o secretário.
Paulo Moraes também determinou que fossem tomadas todas as providências necessárias para a remoção dos corpos de Jaquier, da mulher e da filha.
O secretário ainda determinou atenção especial ao único filho de Jaquier e Odete, o jovem Felipe, que havia ficado em Porto Velho. Felipe foi localizado por assessores da Polícia Civil e levado ao prédio da Sesdec, onde uma equipe médica já estava de prontidão. Felipe passou mal ao ser informado do acidente.
Assessores da Sesdec mantinham ontem contato com parentes de Jaquier e Odete, em Marília (SP), cuidando do funeral. O secretário Paulo Moraes não sabia se os corpos seriam trasladados para velório em Porto Velho ou se seriam levados diretos para Marília.
SINDEPRO – Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Rondônia
e
ADEPOL – Associação dos Delegados de Polícia Civil de Rondônia
NOTA DE PESAR
Comunicamos com pesar à população do Estado de Rondônia o falecimento de nosso associado, o conceituado delegado de Polícia Civil Alberto Jaquier, de sua esposa, a médica-legista Maria Odete Parro Jaquier e da filha do casal, Natália, de 12 anos, em conseqüência de acidente automobilístico ocorrido ontem, no Estado do Mato Grosso do Sul, enlutando toda a classe policial de Rondônia.
Aproveitamos para agradecer o apoio e a manifestação dos colegas delegados de Polícia daquele Estado e todo o País, ao tempo em que pedimos a Deus que conforte o jovem Felipe, filho do casal, único membro da família que estava em Porto Velho e que já viajou para Marília (SP) onde os corpos serão velados e sepultados. Dr. Alberto e dra. Odete deixam uma grande na Polícia Civil de Rondônia. O delegado Alfredo Nogueira já foi designado para representar a SESDEC, o Sindepro e a Adepol-RO no funeral.
Saudades!
Porto Velho (RO), 2 de Fevereiro de 2005
TÚLIO ANDERSON RODRIGUES DA COSTA
Presidente do Sindepro
CARLOS ALBERTO MARQUES RIBEIRO FILHO
Presidente da Adepol-RO
Delegado de Rondônia e família velados e sepultados em Marília
O secretário da Segurança, Defesa e Cidadania, deputado Paulo Moraes, informava que a pedido de parentes, os corpos do delegado de Polícia Alberto Jaquier, da mulher Maria Odete Parro Jaquier e a filha do casal, Natália Parro Jaquier, de 12 anos, seriam para a cidade de Marília (SP), para serem velados e sepultados. O traslado será feito logo que o IML de Campo Grande libere os corpos.
Jaquier e a família eram naturais de Marília, onde estavam de férias e morreram em acidente automobilístico na tarde desta quarta-feira. O secretário designou o delegado Alfredo Nogueira para acompanhar o jovem Felipe, filho do casal, na viagem àquela cidade e no funeral, representando a Secretaria da Segurança.
Jaquier era delegado de carreira da Polícia Civil de Rondônia desde 1989 e atualmente chefiava a Divisão de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio, órgão da Polícia Civil de Rondônia. A mulher dele ingressou na Secretaria da Segurança em 1994 como médica-legista. Maria Odete era lotada no Instituto Médico Legal Dr. José Adelino da Silva, em Porto Velho.
O secretário Paulo Moraes agradece o apoio recebido pela diretoria do Sindicato dos Delegados de Polícia do Mato Grosso do Sul pela assistência neste momento de dor que enluta toda a Polícia de Rondônia e o Corpo de profissionais médicos-legistas do Estado.
sexta-feira, 21 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Meu pai era delegado de Rondonia também,e ja morreu,fiquei triste ao ver que seu nome não foi citado a cima. (Abinel Ribeito de Novais Neto).
Postar um comentário