sexta-feira, 21 de março de 2008

16 HÉLIO MÁXIMO PEREIRA


Ao assumir o governo de Rondônia, o coronel Jorge Teixeira ainda manteve o advogado José Mário Alves da Silva no cargo de secretário da Segurança Pública até os meados de 1980.
No segundo semestre daquele ano, José Mário foi substituído pelo delegado de Polícia Federal Hélio Máximo Pereira. O diretor do Departamento Geral de Polícia Civil era o hoje desembargador Sebastião Teixeira Chaves.
Máximo inaugurou um novo estilo de trabalho. Na sua gestão, por exemplo, foi construída a penitenciária de Ji-Paraná. Também na gestão de Máximo foi criado em cada delegacia o SEVIC, o Serviço de Investigações e Capturas, que passou a combater o crime dentro de suas circunscrições. Os resultados foram altamente satisfatórios. Foram implantados ainda os setores de telecomunicações, garagem e informações.
A SSP ganhou instalações próprias na Esplanada das Secretárias, abrigando ainda a Direção Geral da Polícia Civil e vários departamentos. O Instituto de Polícia Técnica recebeu sede própria com modernos e eficientes equipamentos para a Criminalística, Identificação e IML
TRIBUNAL DE CONTAS
Com a transformação de Rondônia em Estado, Hélio Máximo Pereira passou a integrar o Tribunal de Contas do Estado, com relevantes serviços prestados.

MORTE

Hélio Máximo morreu na noite de 17 de agosto de 2009. O TCE emitiu nota à imprensa com o seguinte teor:

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por seu presidente em exercício, em nome de todos os seus membros, ativos e inativos e quadro funcional, cumpre o doloroso dever de comunicar a Rondônia o falecimento de Hélio Máximo Pereira, ocorrido na noite de 17 de agosto de 2009.

O conselheiro Hélio Máximo pertence agora à história deste estado, eis que ele foi um expoente em sua construção.

Foi superintendente da Polícia Federal, secretário de Segurança Pública na transição entre Território Federal e Estado, sendo convocado pelo coronel Jorge Teixeira para a primeira composição da Corte de Contas rondoniense.

Com quase 50 anos de bons serviços prestados ao país, rumou para a merecida aposentadoria no ano de 2003, deixando uma enorme lacuna em nosso colegiado, desde que por sua conduta austera e inflexível, gerou exemplos inesquecíveis para toda a família do tribunal de contas.

Era afável no trato pessoal, porém inflexível e justo na defesa do erário.

Nas horas difíceis era o amigo que amparava, jamais tendo abandonado um companheiro à própria sorte.

Homem extremamente leal, de sinceridade às vezes chocante, era, sobretudo, devotado à causa pública.

Elevamos nossa prece para que o senhor Deus o acolha em seu reino, onde será recepcionado por outros companheiros de jornada e, com certeza encontrará a filha querida, Kellen, que há pouco partira e o havia deixado com a alma enlutada.

Sua obra e seus exemplos permanecerão em nossa memória, a ele se aplicando à perfeição, pela sua maneira de ser, a frase de anônima autoria que diz: “Melhor viver um dia como leão do que cem anos como ovelha”.

À sua esposa e companheira Elisa, às filhas Hélica, Keila, Karla e netos, Paulo Henrique e Maria Eduarda apresentamos nossas sentidas condolências.
Vá em paz amigo.



Fonte: TCE-RO


Autor: TCE-RO

2 comentários:

Unknown disse...

Grande Chefe. Vibrador e atencioso.
Que Deus o tenha.


carlos roberto smith- ex Delegado
atual Delegado em Palmas-To

Unknown disse...

Um fato que não bate nesse documentário é que os SEVICS teriam sido criados no segundo semestre do ano de 1980 no governo de Jorge Teixeira tendo como Secretário da Segurança o nosso saudoso Dr. Hélio Máximo. Quando ingressei na Polícia Civil em 22 de janeiro de 1976, o SEVIC já existia na então Central de Polícia, por isso acredito quer nosso amigo Dalton se enganou quanto a esse fato.
Norberto Melo