sexta-feira, 21 de março de 2008

53 AREPOL


AREPOL

Em 1987 foi criada a AREPOL, Associação dos Repórteres Policiais do Estado de Rondônia, entidade representativa dos reporteres, radialistas, fotografos, editores e cinegrafistas que cobriam a área policial no estado.
A diretoria foi eleita por aclamação no dia 29 de julho de 1987. Presidente: Dalton Di Franco (jornal A TRIBUNA e Rádio Eldorado); Vice-Presidente: Aureo Ribeiro (O Guaporé); Secretári-geral: Rubens Nascimento (O Estadão); Tesoureiro: Nonato Cruz (Alto Madeira); Diretor-social: Deodato Alves (TV Nacional). O conselho de ética era assim composto: Paulo Ayres (O Povo de Rondônia); Lenilson Guedes (Rádio Caiari e Rádio Parecis); Ildefonso Valentin Rodrigues (O Imparcial) e o jornalista Clóvis, da TV Nacional. O Conselho Administrativo: Presidente: Nelson Castro (O Estadão); Benigno Ramos (A Tribuna); Edinho Marques (TV Rondônia) e Valmir Miranda(assessoria da PM).



JORNALISTAS HOMENAGEADOS PELA SEGURANÇA


No Dia Mundial das Comunicações Sociais, comemorado a 31 de maio de 2003, o Governo de Rondônia, através da Secretaria da Segurança, Defesa e Cidadania, e da Direção Geral da Polícia Civil, prestou homenagens aos jornalistas Vismar Kfoury, Elizabete Araújo Coimbra, Paulo Correia, Nonato Cruz, Luiz Roberto da Cruz, Analton Alves da Silva, Dalton Di Franco, Rubens Nascimento e Valmir Miranda Vitorino, que já exerceram a função de Assessor de Comunicação Social da pasta.

No gabinete da Assessoria de Comunicação Social da Sesdec foi afixada na parede pelo governador Ivo Cassol, pelo secretário Paulo Moraes e pelo diretor da Polícia Civil Carlos Eduardo Ferreira, uma placa em acrílico com o nome dos jornalistas.

Na placa consta ainda homenagens aos jornalistas Lenilson Guedes, Estevão Paz Quintela, Áureo Ribeiro (in memoriam), Ildefonso Valentim Rodrigues, Augusto José, Armando Gelensk, João Alberto (Juanito), Sérgio Pires, Vitor Júnior, Nilton Salinas, Valbran Júnior, Antonio Pessoa, Euro Tourinho, Silvia Soares e Arimar José de Sá em reconhecimento pela colaboração à instituição.

Radialistas assassinados em Rondônia



Radialistas assassinatos em RO


CASO GUEDES

O caso mais antigo é de José Wilton Pereira Guedes, desaparecido a 3 de junho de 1975. Na época ele namorava uma mulher casada. O delegado Valdir Olensky, hoje aposentado, chegou a indiciar cinco suspeitos. Olensky apurou que Guedes foi levado por um companheiro de trabalho até as imediações de uma casa noturna, no centro de Porto Velho, onde os criminosos estariam esperando por ele. Colocado no carro tipo furgão de um supermercado teria sido levado para uma fazenda, na BR-364. Lá foi morto a facadas, tendo, inclusive, sido degolado.
O promotor Getúlio Nicolau Santori, hoje aposentado, trabalhou no caso. Ele afirmou na denúncia que apresentada à Justiça que os assassinos colocaram o corpo do radialista em um saco e o esconderam na câmara frigorífica de um supermercado. Três dias depois o corpo foi enterrado numa fazenda. Para evitar pistas, os criminosos despejaram soda cáustica para destruir a prova material do crime. Com isso, o corpo jamais foi encontrado. O processo tramitou na Justiça de Rondônia até 1995. Foi arquivado por falta da prova material. Os autores escaparam impunes.
O crime teria sido praticado a mando de familiares da namorada do radialista. Eles agiram para se vingar do romance. No dia em que foi morto, Guedes tinha sido demitido da empresa de propriedade de um dos acusados.
O advogado Marcos Soares teve papel destacado, atuando como assistente de acusação.

NOME DE SALA
O nome do radialista Wilton Guedes foi dado à sala de imprensa do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em 1987. Na época, a corporação era comandada pelo coronel Garcia, hoje aposentado.

CASO MESQUITA

O jornalista e empresário de comunicação José Carlos Mesquita foi morto aos 40 anos de idade, com três tiros na cabeça, por três homens. O crime aconteceu por volta das 19h do dia 10 de março de 1998, quando ele saía da TV Ouro Verde, de sua propriedade, no município de Ouro Preto do Oeste, a 330 km da Capital. A Polícia investigou e o Ministério Público denunciou Gerim Ferreira Lacerda, Eurico Rodrigues Chages e Nivaldo de tal, vulgo Polaquinho, como executores, e Valdivino Martins da Silva e Claudiomiro Chaves, como mandantes. Um dos revólveres usados no crime foi apreendido, dias depois, em Mirante da Serra, conforme o inquérito policial 046/98.

WELLINGTON CASTRO

Conhecido na cidade de Guajará-Mirim pelo nome artístico de Wellington Castro, o radialista Francisco de Souza Moraes foi morto no dia 10 de abril de 1996. Ele estava de férias da rádio Educadora e passeava em Porto Velho. Caminhando pela rua José Vieira Caúla, no bairro Esperança da Comunidade, na zona Leste, foi cercado por quatro bandidos que lhe pediram cigarro. Como respondeu negativamente foi massacrado a pau e pedra até ficar com a cabeça esfacelada. O radialista teve morte horrenda. Os autores do crime foram presos pela guarnição do PM Jota Santos. Ivan Santos e Ronaldo Silva foram condenados logo. O último, o réu Renato da Silva Nascimento, foi julgado no dia 20 de março de 1998. Foi condenado a 14 anos de reclusão.

CASO MARINALDO

O radialista Marinaldo de Souza, que trabalhava em Machadinho do Oeste, foi executado a tiros na cabeça, na noite de 9 de fevereiro de 195, em um varadouro transversal à estrada do Japonês, na zona rural de Porto Velho.
Conforme foi apurado pelo delegado Alberto Jaquier, na época titular da Delegacia de Homicídios, a execução do radialista foi encomendada pelo ex-deputado federal Nobel Moura, que mais tarde foi condenado pela Vara do Tribunal do Júri. Os executores foram descobertos e condenados. Suely Bittencourt Bezerra da Silva foi sentenciada a 19 anos de reclusão, Shirley Rejane Macedo Ribeiro a 12 e Paulo Mitoso de Lima, o Paulo Bomba, a 19. Em 1998, Paulo Mitoso morreu atingido por um raio quando jogava bola no pátio do Presídio Ênio Pinheiro. Shirley que colaborou com a Justiça já está em liberdade. Um quinto acusado, conhecido por Fernando, que foi convidado a participar da execução foi morto dias depois de Marinaldo, no bairro Embratel, numa ação típica de queima-de-arquivo, segundo a Polícia.

HERCULANO BRITO

Demitido pelo governador do cargo de agente penitenciário, Herculano Brito, conhecido radialista na Capital, foi morto a tiros no dia 28 de setembro de 2001, três dias depois de ter completado 51 anos de idade. Herculano estava na frente de sua casa, no bairro São Sebastião II, quando apareceram dois homens numa moto. O carona, encapuzado, desferiu vários tiros. Meses depois um suspeito foi levado a julgamento, mas acabou absolvido. Com isso, o crime está até hoje impune.

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